A frase do título é do poeta Walt Whitman.
Há muito tempo estou preparando um material baseado nos ensinamentos de Harriet Rubin, em seu Livro "A Princesa - Maquiavel para Mulheres".
Chegou o dia de unir as fantásticas ideias e os maravilhosos ensinamentos com minhas vivências.
Muitas mulheres já me falaram da falta que sentem de um companheiro; de como está difícil achar alguém que também queira um relacionamento sério, com respeito, sinceridade, amor e fidelidade. elas só pedem isso, não é pedir muito!!!
Todas essas mulheres, fantásticas em seus trabalhos, pessoas decentes, amorosas, bondosas, lindas, inteligentes, muitas vezes me falaram isso por trás de uma cortina de lágrimas, rostos desfigurados pelo choro e sofrimento. Prostradas e desiludidas, sem vislumbre algum de uma vida feliz, elas aos poucos se fecham, murcham, adoecem, deixam de viver e passam apenas a levar a vida!
A grande maioria me faz a mesma pergunta e a mesma afirmação.
A pergunta é: _ Por que isso acontece comigo?
A afirmação é: _ Eu tenho "dedo podre" para relacionamentos!
Estamos falando de duas verdades para elas. A primeira é que isso acontece com elas, torna-se um fato, como se fosse uma maldade que alguma força maior estivesse imputando a elas, pobres, indefesas e inocentes. A segunda verdade é que elas acreditam que não têm condições de escolher melhor; como se fossem despreparadas para uma relação saudável.
Eu quero ressaltar que são mulheres INTELIGENTES! Algumas têm uma formação acadêmica incrível, outras têm condições financeiras estáveis, outras tem uma base familiar fantástica, outras têm em seus currículos de vida, vitórias tão impressionantes que me deixam pasma; algumas têm muitos desses atributos e há aquelas que possuem tudo isso.
Mas, todas padecem por falta de autoamor.
O autoamor é a força que nos faz sentir responsáveis por tudo que nos acontece, de bom ou de ruim; é ele que nos impede de aceitarmos passivamente os desastres emocionais. Também é o autoamor que não nos permite acreditar que não temos determinadas capacidades que as outras pessoas têm.
Eu respondo a pergunta: _ Porque isso acontece comigo? com uma afirmação simples:
_ Porque VOCÊ permite!
E desafio a afirmação: _ Eu tenho "dedo podre" para realcionamentos! com uma pergunta simples:
_ E se você não tivesse "dedo pobre", como seriam seus relacionamentos?
Nos meus cursos, quando eu trabalho essas situações, meus alunos costumam me ver abrir a porta da sala nesse momento.
Porque eu sei que eles vão querer me esganar, me bater! Vontade não falta, porque essas duas situações, a afirmação e a pergunta que faço, dão uma raiva!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
O mesmo acontece com as mulheres que me falam de duas dificuldades sentimentais. Elas ficam com muita raiva de mim, de verdade. Sei que algumas até pensam se eu serei capaz de ajudá-las, uma vez que não parece que as entendo naquele momento.
Mas, é justamente por entender onde está a causa de todo esse sofrimento que faço a afirmação e a pergunta.
Vamos usar o método inglês, de Sir Jack, o Estripador. Vamos analisar isso por partes.
1. Isso acontece com pessoas que não exercitam o autoamor, não se amam e se respeitam, como querem que os outros façam. O autoamor muitas vezes é confundido com egoísmo, e por isso descartado como se fosse algo ruim exercê-lo. Mas se uma pessoa não gostar dela mesma da maneira certa, quem vai fazer isso? E por que outra pessoa teria a obrigação de fazer o que ela própria não faz? Sem autoamor as pessoas escolhem pelo que é melhor para os outros, como medo de perder o namorado, o amigo, o trabalho, a estima de outra pessoa. Não se perde o que não se tem! Simples assim.
2. Se essas pessoas não tivessem o "dedo podre" elas iriam escolher e dar permissão para pessoas adequadas fazerem parte de suas vidas; ou seja, elas se amariam o suficiente para não aceitar menos do que realmente merecem, e teriam uma crença inabalável de que merecem, e muito, serem felizes! Quando se acredita realmente em algo, isso se torna realidade.
Esse assunto rende muito, por isso o coloco nos meus cursos de PNL, porque com o tempo adequado, é possivel desprogramar as crenças limitantes e instalar novas e maravilhosas crenças ilimitadas que vão garantir as escolhas adequadas, e terão como resultado a tão sonhada felicidade, paz de espírito, alegria e amor.
Quero agora apresentar a vocês as maneiras como as Princesas (de Harriet Rubin) se diferenciam das mulheres que sofrem:
1. Desde a mais tenra idade elas se caracterizam como diferentes das outras.
Elas são solitárias. Mesmo no seio da família, senten-se diferentes das outras pessoas, e reconhecem isso como PODER.
2. Elas jamais se consideram corajosas.
As princesas acham que não fazem mais do que pode ser feito. Elas podem reconhecer que são espertas, até mesmo inigualáveis. Mas não se acham corajosas. Seus maiores poderes aparecem quando elas conseguem se libertar daquilo que as envergonha, principalmente quando fazem desse antigo medo um motivo de orgulho.
3. Elas tratam o destino como seu guia.
As princesas são guiadas por uma voz interior que elas dizem ser o destino. A palavra "destino" tem sua história ligada a um termo usado por marinheiros e significa não apontar o navio em direção à terra, alinhá-lo na direção das estrelas.
4. Elas sentem prazer em suas vidas emocionais.
As princesas são radicais ao expressar alegria, prazer, preocupação. Levadas ao ponto de ebulição, elas não se tornam violentas; sentem-se ultrajadas. Elas não duvidam de seus direitos, acreditam que têm direito a seus anseios e usam a força deles.
5. Elas não acreditam que a vida exija que você escolha entre amor e poder.
Poder é um tipo de amor e amor é um tipo de poder. Há uma espécie de amor, mais rara, diferente do amor que une duas pessoas num casulo de dois-contra-o-mundo, é o amor público. Esse amor cria uma solidariedade entre uma pessoa e TUDO na sua vida. Uma mulher que reconhece o amor público não encara ninguém nem coisa alguma como um real adversário.
Essa é apenas uma amostra do que o AUTOAMOR faz por uma pessoa. E quando uma pessoa desenvolve e acredita no AUTOAMOR, sua vida muda, para melhor, suas relações acontecem como ela deseja, seus objetivos e projetos ganham força e impactam o mundo.
Lembre-se de que se você é capaz de mudar para melhor algo em você ou em outra pessoa, você está mudando o mundo para melhor!!!
A alma feminina é como esta figura:
Um caleidoscópio de emoções!
Portanto, habite sua alma, sinta suas emoções, expresse-as, viva e seja feliz!
Simples assim!


desejo todo sucesso a vc , amiga Claire, grande Mestra !
ResponderExcluirObrigada de coração!
Excluir